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Horas após operação na comunidade entre Copacabana e Botafogo, a Polícia Civil localizou Antonio Augusto D’Angelo da Fonseca.

Suspeito de envolvimento na morte de policial da Core é preso em Copacabana após operação na Ladeira dos Tabajaras

Horas após o encerramento de uma operação na Ladeira dos Tabajaras, na Zona Sul do Rio, a Polícia Civil prendeu na noite desta terça-feira (9) Antonio Augusto D’Angelo da Fonseca, apontado como um dos autores do latrocínio que vitimou o policial João Pedro Marquini, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Marquini foi morto no fim de março, na região da Serra da Grota Funda.

O suspeito foi localizado escondido no apartamento da mãe, em Copacabana, mesmo bairro onde a comunidade da Ladeira dos Tabajaras está situada. A prisão foi efetuada por agentes da Core, unidade à qual o policial assassinado era vinculado.

Mais cedo, a operação realizada pela Core e pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), com apoio aéreo, teve como objetivo cumprir mandados de prisão contra os envolvidos no assassinato de Marquini. Durante a ação, houve intenso tiroteio na comunidade, resultando na morte de cinco pessoas. Três delas foram identificadas como suspeitas: Vinícius Kleber Di Carlatoni Martins, conhecido como “Cheio de Ódio”, William do Amaral Gomes, o “Marmitão”, e Douglas de Souza Napoleão, apelidado de “DG”. As outras vítimas foram identificadas como Kauã Costa Mota e Carlos Eduardo Tavares de Souza.

Tiroteio assusta moradores e afeta rotina da região

A troca de tiros na manhã de terça gerou pânico entre moradores dos bairros de Copacabana e Botafogo. Veículos chegaram a trafegar pela contramão na Rua Real Grandeza, em Botafogo, enquanto a Rua Pinheiro Guimarães precisou ser interditada.

A presença do helicóptero da Polícia Civil sobrevoando a área também assustou quem vive na região. O Colégio Andrews, localizado próximo à comunidade, adotou medidas de segurança e não liberou os alunos para o recreio. Em comunicado, a escola afirmou que os “sons da operação puderam ser ouvidos dentro da unidade”, e que seguiu os protocolos internos de proteção.

Mesmo após o tiroteio, a presença policial permaneceu intensa durante toda a tarde. Viaturas da DHC e equipes da Core continuaram na comunidade da Ladeira dos Tabajaras, mantendo o policiamento reforçado e realizando buscas.


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