Trump afirma que pode impor tarifas ao Irã para aumentar a pressão.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu que pode bombardear o Irã caso o país do Oriente Médio não chegue a um acordo com Washington sobre seu programa nuclear. Em uma entrevista à rede de notícias NBC neste domingo (30), Trump afirmou que, embora haja conversações entre autoridades iranianas e americanas, a falta de um entendimento resultará em bombardeios. “Se não houver acordo, haverá bombardeios”, declarou o presidente.
Além da ameaça de bombardeio, Trump sugeriu a possibilidade de impor tarifas adicionais ao Irã como forma de pressão. “Se não chegarem a um acordo, eu posso aplicar tarifas secundárias sobre eles, como fiz há quatro anos”, disse Trump, lembrando sua política tarifária, que se tornou uma das principais ferramentas de sua administração.
Durante seu mandato, Trump já impôs tarifas a diversos países, incluindo México e Canadá, seus principais parceiros comerciais, mas suspendeu a cobrança após acordos sobre a diminuição da imigração e do tráfico de drogas nas fronteiras. Nesta semana, o presidente deve anunciar uma nova política de tarifas recíprocas, que, segundo especialistas, deverá envolver tarifas mais altas para países cujas políticas comerciais não sejam vistas como favoráveis aos interesses americanos.
Em relação à Rússia, Trump também fez ameaças de tarifas caso não consiga um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia. Ele afirmou que está “muito irritado” com as recentes declarações de Vladimir Putin sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Putin sugeriu que a guerra poderia terminar com a saída de Zelensky da presidência e a convocação de novas eleições, uma proposta que Trump disse não apoiar.
A ameaça de tarifas sobre o petróleo russo, que poderia variar entre 25% e 50%, foi outra medida mencionada por Trump, caso a situação com a Rússia não se resolva. Trump criticou duramente as propostas de Putin e reafirmou seu posicionamento contra a continuidade da guerra.
Com informações da agência de notícias Reuters.

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