Convocação de protestos


O ex-presidente Jair Bolsonaro convocou manifestações em todo o Brasil para o dia 16 de março de 2025, com pautas que incluem “liberdade de expressão”, “segurança”, “custo de vida”, “Fora Lula 2026” e “Anistia já”. Bolsonaro anunciou que participará do ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, ao lado do pastor Silas Malafaia e outras lideranças.
Resposta de Gleisi Hoffmann
Em resposta, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, afirmou que o partido não se intimida com as manifestações convocadas pela direita. Durante a celebração dos 45 anos do PT, Gleisi declarou: “Estão dizendo que são protestos de oposição, mas penso que esses protestos vão virar defesa [dos bolsonaristas], porque quem está tendo que responder ao povo e ao Brasil são Bolsonaro e os bolsonaristas”. Ela enfatizou que o governo Lula tem resultados positivos para mostrar e que não teme a escalada de manifestações da direita nas ruas.
Contexto político
A convocação dos protestos ocorre em um momento delicado para Bolsonaro, que enfrenta denúncias da Procuradoria-Geral da República por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Além disso, o governo Lula lida com desafios relacionados à economia e à queda nos índices de popularidade, atribuídos a fatores como inflação e disseminação de notícias falsas sobre propostas econômicas.
Análise
Especialistas apontam que as manifestações convocadas por Bolsonaro podem servir como uma tentativa de mobilizar sua base e pressionar por anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. No entanto, a resposta firme de lideranças do PT indica que o governo está preparado para enfrentar as manifestações e defender suas ações perante a opinião pública.
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