

O vereador Coronel Urzêda (PL), de Goiânia, apresentou um projeto de lei que proíbe o uso de qualquer serviço público municipal – como filas preferenciais, creches, escolas e transporte coletivo – para atividades envolvendo objetos inanimados, como os chamados “bebês reborn”. Durante a apresentação, o parlamentar também sugeriu que pessoas que utilizem esses serviços com os bonecos sejam encaminhadas para tratamento psiquiátrico.
A proposta segue o mesmo modelo de um projeto semelhante apresentado em Aparecida de Goiânia, também pelo PL, que inclui até aplicação de multas. Urzêda argumenta que o uso da estrutura pública deve se concentrar em cidadãos reais, especialmente os mais vulneráveis, e criticou o uso dos serviços por quem simula cuidados com bonecos.
O vice-presidente da Câmara, Anselmo Pereira (MDB), apoiou a medida e ironizou a situação, sugerindo a reabertura do antigo hospital psiquiátrico Adauto Botelho para tratar quem, segundo ele, apresenta esse tipo de comportamento.
O projeto também veta o envolvimento de servidores públicos em simulações com reborns durante o horário de trabalho.

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