Incidente no Galeão


Incidente no Galeão
Na manhã desta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, um Airbus A321 da Latam, que decolou do Aeroporto Internacional do Galeão às 10h35 com destino a Guarulhos, São Paulo, colidiu com um pássaro pouco após a decolagem. O impacto, conhecido na aviação como “bird strike”, causou danos significativos ao bico da aeronave, obrigando o piloto a retornar ao aeroporto de origem. O pouso ocorreu em segurança às 11h04, sem feridos entre os 200 passageiros a bordo. O voo foi cancelado, e os passageiros foram reacomodados em outros voos programados para hoje e amanhã.
Desabafo do CEO
Jerome Cadier, CEO da Latam no Brasil, expressou sua frustração nas redes sociais, destacando os desafios enfrentados pelas companhias aéreas em situações como essa. Ele mencionou a possibilidade de ações judiciais por parte dos passageiros devido ao cancelamento do voo, mesmo quando o incidente é causado por fatores externos, como a colisão com aves. Cadier questionou: “Posso apostar que a primeira ação na Justiça contra a companhia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo, vai chegar amanhã mesmo… A pergunta é: quem paga a conta?”.
Repercussão nas redes sociais
A postagem de Cadier gerou debates acalorados nas redes sociais. Alguns usuários criticaram o posicionamento do executivo, sugerindo que a empresa deveria estar preparada para lidar com imprevistos e oferecer suporte adequado aos passageiros afetados. Outros defenderam a companhia, reconhecendo os desafios operacionais e financeiros decorrentes de incidentes inesperados.
Procedimentos de segurança
A Latam enfatizou que, em casos de “bird strike”, a segurança dos passageiros e da tripulação é prioridade. A empresa afirmou que adota todas as medidas técnicas e operacionais necessárias para garantir a integridade de suas operações e que está oferecendo a assistência necessária aos clientes impactados.